Prelúdio:
Bem amigos da rede globo, chegamos ao final desta espetacular série (ei, o que vc vai fazer com esse tomate?). E parafraseando o título eu reafirmo: sim, este é de longe o poema mais chutado de todos. Foi escrito num busão da passaro marrom. Talvez por isso tenha saido tão vagabundo. Ou não. O caso é que este é o soneto de fechamento da série, o soneto que descreve o querido estojão preto onde eu guardava todos os outros queridos componentes que me ajudaram nesta dispendiooooosa jornada do tédio (se tempo é dinheiro... enteram? Hã, hã?.... desculpe, é que eu acabo de assistir Bob Esponja). Aniway, o soneto saiu tão estranho que ficou parecendo uma música (talvez por ser uma quase redondilha...bah!). Bom, chega de bolodório, com vocês o último soneto, o incrívelmente magnânimo e sabe-se-lá-mais-o-que, ooooooooooooooooooooooooooo:
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Cântico de exaltação ao estojo
Ó carcaça enegrecida
Cujo bojo é tão quadrado
Com tua rede bem tecida
E beiral plastificado
Fazes bela a minha vida
Pois carregas bem guardado
A caneta colorida
E o meu lápis bem usado
Duas canetas, uma cola
As borrachas carambola
A tesoura e o estilete
Mais negão que coca-cola
Este estojo é pra escola
O que a vaca é para o leite